segunda-feira, 28 de junho de 2010

Doentes da Alma

Estive refletindo sobre para onde a humanidade caminha. Estamos deixando de lado tanta coisa, para nos deslumbrar com coisas tão grande mas que não pertence a nossas mãos. É verdade que mesmo a Igreja Católica, a maior potencia mundial, vem perdendo seguidores. Agora, Entre nós, Muitos são ateus. Desacreditam em Deus ou Espirito. Acreditam na Ciência, que nos mostra uma possível evolução. Nos mostra de onde vem quase tudo e para tudo tem uma explicação, mas Deus não está em suas teses.
Não que eu acredite em Deus como muitos o vêem. Creio que Deus seja uma outra coisa. Acredito em Alma. Em Espíritos.
Mas em relação a aqueles que não acreditam mais... tenho a lamentar, pois agora, em falta de um Deus em que acreditar, cometem pecados sem medo. Quando falo em pecado, falo sobre fazer mal ao próximo, á terra onde vivemos. Tudo. Jamais faça a alguem aquilo que não deseja a você. Não destrua o lugar onde Vive. Seja ele Seu quarto, Quintal, Rua, Bairro, Cidade... O mundo onde vive deve ser respeitado. Não cuspa no prato em que come.


Bom, já comecei com um Devaneio... vou dar entrada em outro.







"Mesmo os Deuses Caem, perdem seus poderes caso ninguem mais acredite neles. Foi assim com os deuses Gregos, Egípcios, Incas, Mayas.... Mesmo agora. Como será daqui para Frente, e que Divindade mais A Humanidade Inventará para justificar seus Atos?
Em Nome de quem vão matar? Sacrificar ou mesmo jogar a culpa por todo o mal do mundo?
As pessoas estão esquecendo suas Raízes e mesmo a Terra Chora. E para o Humano, Os Humanos são Deuses agora. Criamos Vida, Reproduzimos Estrelas. Tentamos caminhar pelo cosmos com naves. [...]"

"Mas poucos são os que buscam a si próprio. Poucos são aqueles que prestam atenção no orvalho nas folhas de cada manhã e insentiva uma criança a acreditar em estrelas cadentes. Poucos são aqueles que estedem a mão sem interesse algum, sem pensar num bem maior ou o bem próprio, apenas o bem. O bem Maior trouxe apenas Guerra. Caminhamos de mãos separadas. Somos estranhos de frente um ao outro. Somos muitos e jamais viveremos uma irmandade como Matilhas e Revoadas. Como Clãs e Tribos do passado.
Esquemos de olhar o por do sol e a aurora, atos tão belos. Esquecemos o simbolismo da chuva. Do Sol. Da Terra e o simples ato do nascer.
Deixamos de lado o simbolismo do nascimento e buscamos a explicação. Sabemos agora como fazer outro Humano. Sintéticos.
Profanamos Terra, Ar e Água. Abrimos lentamente uma cratera no ceu. Queimamos, morremos dia a dia. E em meio a toda esse caos, ainda conseguimos evoluir. Uma evolução não tão benéfica. Em breve não teremos mais água, não teremos mais ar. A Terra será completamente infétil. Não poderemos nos repruduzir, as doenças nos assolarão. Criaremos a nós proprios em Laboratórios. Humanos Artificiais, é isso que seremos. Para comer menos, beber menos, respirar menos. Fugiremos para debaixo da terra ou alçaremos vôo para as estrelas. Não pelo bem científico, mas pela fuga. Dor e Fome.
Somos Doentes da Alma, e em breve nem isso teremos mais."










Douglas Reverie

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"No Qual a Chuva Cai"

Hoje, talvez pelo cansaço... Não, não estou cansado. Hoje, pela tristeza.
Isso, talvez tristeza se encaixe melhor.
Hoje, pela tristeza, fiquei inclinado a talvez escrever algo móbido, clichê e talvez não tão feliz. Não que eu escreva coisas assim, felizes... Enfim.
Espero que gostem.
até mais.





"No Qual a Chuva Cai"





"Estou na varanda nesta manhã, sinto o vento gélido tocar meu rosto trazendo o doce aroma de chuva. Olho para o horizonte, por entre as arvores. Vejo, antes mesmo do sol raiar, nuvens escuras como a noite. Deixo meu corpo 'embalar'no balanço da cadeira, deixo o vento desmanchar meu penteado, gelar meu rosto e minhas lagrimas. Ouço trovões, longínquos, mas ainda sim tão tocantes. Os relâmpagos claream minha face e o vento se intensificar. Ouço o farfalhar das folhas das arvores e sinto a queda de cada uma no gramado.
Meus cabelos grisalhos dançam no meu rosto. Sinto a escuridão aproxirma-se, tão triste, tão melancólica e sofrida. Embora toda a natureza peça por um momento como este. Por água abençoada dos céus, eu sinto o contrário e mesmo que eu negue e minta, não vejo vida alguma ali. Vejo apenas a escuridão encobrir o que provavelmente seria minha ultima aurora. Tenho medo. Talvez eu não esteja pronto. Seguro forte o braço da cadeira. Deixo balançar enquanto o som, rangidos, trovões e a dança das folhas, me embalam. Sentia o fim... Vida, Morte... Um ciclo talvez, mas não queria que fosse agora. Nem nunca. Enquando divago, mal noto o som batucado das gotas pesadas cairem sobre o telhado, e que, lentamente almentaram a intensidade e quantitade. Vejo a cortina gélida bloquear a varanda para o lado de fora e tuda se molhava. Tudo. O vento fazia a água chegar em minhas roupas e minhas sandalhas. E enquanto estava molhado, meu rosto também respingava, mas não era chuva...
E então, enquanto me lamentava pelo triste fim. Eu a vi. Agora acredito, todo homem sabe a hora da morte. Eu soube assim que abri os olhos esta manhã. E estou a sua espera, aqui fora, no vento, no frio umido.
Ela vinha, lentamente pelo jardim. Seu rosto era belo e gentil, embora não houvesse palavras para descrevê-la. Com suas asas negras, ela bloqueou a água e se pôs em minha frente. Segurou minha mão e me ajudou a levantar, e quando estávamos no jardim, a agua já não me molhava mais. Não havia dor, não havia tristeza. Apenas alívio.
Não ousei olhar para trás. Tive um certo receio, pois eu sabia o que veria. Ouvi os prantos enquanto minha filha gritava meu nome. Não ousei olhar.
Caminhamos pelas arvores, passamos pelas colinas e enfim parou de chover. O sol estava lindo, como um globo dourado reluzente a clarear tudo.
Embora fosse um local perto de casa, nunca o tinha visto antes. Campos tão lindos e com tantas pessoas. E entre elas, uma destacava-se. Linda como lembrava-me ainda jovem. Senti a Morte soltar minha mão e logo após senti o abraço quente e maravilho dela. Os beijos e as carícias. Como senti sua falta, como pude ficar uma vida inteira sem você? Enfim..."




- Douglas Reverie

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobre Mim, Sobre Flores, Animais e Deuses... Ah, sobre mim apenas

Até agora quase não falei de mim... Bom... vamos falar então de como surgiu a ideia deste blog, um pouco de mim e outro pouco do que não sou, ainda que queira ser e um dia, talvez, serei.

A ideia para este blog, começou a alguns anos atras, uma amiga, Ursa, me disse "Flor de Lotus, porque não faz um blog, é tão legal."
Ae então, eu pensei "porque não?"
No entanto, criei o blog e não sabia o que postar nele. Talvez alguns de meus contos na época ( o nome no blog era Douglas Vermento, nome pelo qual meus amigos me chamam)
Após alguns dias, eu desisti... aliás, coisa que faço com uma certa frequência. Chega a ser o cumulo, um carma... ou uma maldição, não sei. São raras as coisas das quais consigo dar um fim.
Normalmente acaba ficando no meio, incompleto, inacabado... paralizado. Não importa o nome...
Mas voltando...
O blog ficou uns 3 anos paralizado. Não tinha feito nada nele.
E agora, voltei. Alias, este blog era como um cmodo do fundo de sua casa, que você ergue olha pela porta e depois sai, trancando dele. Agora, eu voltei, pintei as paredes e pretendo morar por aqui. Queria, ainda quero, fazer deste cômodo um cantinho onde pudesse me abrir, ainda que para amigos, pessoas estranhas...
Enfim.


Acho que hoje, ao contrario das outras vezes, apesar de minha decepção, dor no corpo e um pouco de raiva, falar sobre mim. Do quanto sou, no final de tudo, um tanto melancólico, deprimido... Mas não exatamente triste. De como eu dramatizo coisas simples e o quanto eu ignoro acontecimentos serios.
Acho que eu, assim como vc, leitor que teve a coragem e ler esta postagem, estou em busca de Felicidade.
Ebora, em 23 anos de vida, creio que a felicidade plena de fato não exista, é apenas uma Utopia das pessoas, um Devaneio infantil. Acredito em Momentos Felizes, que acabam por nos inspirar a continuar em frente. Nos faz rir atoa ao lembra-lo. Alegria momentanea.

Tenho amigos que neste momento passam por uma situação psicológica conturbada, com problemas. Seja ele amor, dinheiro ou desejo. Mesmo eu carrego estes problemas. Não só Delirio, Um Semi-Deus ou a Flor de Hibisco... sejam Ursas, Assassinos ou o Sol de um Mundo Distante...
Opa, acho que cai em um devaneio ( uhauhsuhash)


Mas enfim...
tenho espectativas no futuro... e se eu pudesse... se eu pudesse de verdade, poria ao menos um sorriso no rosto de cada um dos mencionados acima. faria momentos alegres, dos quais eles levariam para o resto da vida. E que ao lembra-los, o sorriso brote, ainda que timido, no canto da boca.

Queria ser diferente, queria preencher os desejos de cada um de vocês. Vender uma ideia, um desejo, um ânimo que seja em troca de um momento feliz.

Vocês sabem que daria o sol para para vê-los contentes.

Ínfimas foram as vezes que sacrifiquei minhas vontades para ceder a vontade do próximo, apenas por prazer de fazê-lo.

Sem arrependimentos, Dor... apenas prazer de ajudar. Nada em troca senão a satisfação. E as vezes eu me odeio por isso. As pessoas aproveitam-se MUITAS vezes da bondade que cedo.
Mas nem sempre sou bom... nem sempre cedo aos desejos fugazes dos outros.
Tenho meus desejos, ainda que insanos, ainda que simples, ainda que ardentes. Sempre os terei. Variados sentimentos. E quando revelo alguns destes para alguem, eu não minto.
Mesmo que acabe machucando alguem importante.




Ah... n quero mais falar.
Chega de desabafo, acho que você já sabe quem sou. Goste ou não....




Ah, aguarde a proxima postagem... Daqui para frente, apenas contos.

Obrigado por ler até aqui.
Passar bem Mademoisele & Monsieur...






Douglas

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sobre o Povo de Danu e o Mar Dourado

Boa Noite, mais uma vez...
Hoje, enquanto estava no trabalho, fiquei pensando sobre o que escreveria hoje.
pensei em dois nomes. "Luxúria" e "O Povo de Danu". E após Ponderar, resolve que escreveria sobre o Povo de Danu. Luxuria ficará para a proxima postagem.
Este Conto relata sobre Glenn Vaughan, um guerreiro. Talvez do País de Gales que tem a difícil tarefa de escolher um presente para os caprichosos Sidhes.

Bom, chega de conversa, não?

Espero que goste de mais este devaneio.
Até mais.



Sobre o Povo de Danu e o Mar Dourado



“Aqui estou, sozinho no deserto causticante. As areias pareciam lâminas quentes ainda sendo forjadas pelos ferreiros de minha tribo. Minha capa de cor vermelha sobre minha cabeça, antes um estandarte, agora é minha proteção contra as queimaduras de Bran, que açoita minha pele. Sinto falta da minha terra fria com campos verdejantes, de animais aqui e ali. Minha refeição agora se resume á cobras, escorpiões e eventuais aranhas. Minha água acabou faz dois dias e tenho quase certeza de que vou morrer desidratado... Ao longe avisto uma montanha, majestosa de pico nevado, mas está há muitos dias a frente. Aí vem outra tempestade de areia, resta apenas meu escudo para proteger-me, pois minha espada e lança abandonei ainda nas praias, junto aos meus homens mortos em combate com os viventes deste mundo velho e enegrecido.
Acima de mim, aves carniceiras rodopiam esperando a refeição cair de joelhos e desistir. Mas não vou desistir, sou um guerreiro abençoado, tenho uma missão, tenho uma honra. Dei minha palavra que voltaria.
Por vezes, enquanto tinha visões ensandecidas causadas pelo calor que sobe pelo mar dourado de areias e ondas paralisadas de dunas, o que faço aqui? Porque vim a tão longe? Minha barba e olhos cheios de areias por vezes eram quase, mas só quase, eram banhados pelas lagrimas, das quais nunca me permiti deixar sair. A deusa está comigo, mas duvidei dela varias vezes assim como ainda duvido. Mas Dagda estará comigo, ele sabe o quanto fui longe e o quão corajoso fui afim de cumprir minha missão, e da Seiva se seu Caldeirão eu beberei.
Mas antes, ao menos, deixe-me ver uma ultima vez minha esposa e filhos...
Enquanto suplicava, mal notei que a tempestade havia passado e mais uma vez me encontrava deitado na fumegante areia, malditos pássaros. Já voavam baixo afim de certificarem minha morte. Pobres coitados...
Um deles desceu perto suficiente de minha faca, joguei meu escudo e o agarrei, enquanto a grande ave me bicava. Os outros pássaros subiram o mais alto que podiam, afim de não serem pegos. Ao menos garanti uma refeição descente.
A noite fria veio então me assolar enquanto distraído com a carne dura e escura do pássaro de penas negras.
Se existe um inferno, talvez ele seja como este maldito deserto, O dia era insuportavelmente quente e a noite... tão fria quanto as minhas montanhas e o vento era seco e gélido, o que me restava era encontrar uma duna na qual o vento não me pegaria.
Amaldiçoei Danu, gritei aos quatro ventos na noite passada e mais uma vez gritarei. Porque ?
Porque estou aqui?

Tremendo de frio, ainda consegui dormir, meu estandarte vermelho cobria-me a pele ferida e agora escura. A areia antes quente, agora era como os blocos de gelo do Além-Norte.
Porque?
Porque estou aqui?

Devia ser minha danação em vida. Pelos maus que fiz nas ilhotas, pelos saques, pelas mulheres que forcei...
Toda noite penso sobre isso. Mas agora, devo ser forte.
Fui um grande guerreiro e contra criaturas inacreditáveis eu lutei, massacrei milhares de inimigos em nome de minha tribo. Os druidas me deram a benção para que eu não morra, Dagda não há de trair os pactos feitos com a tribo.
Mas agora, perante o céu iluminado pelas estrelas eu faço um juramento. Grito maldições para os céus, ainda que um dia eu seja cobrado por tais palavras.
Mas jurei, jurei, jurei.
Vim buscar um presente para os Sidhes, escolheria algo, algo que certamente traria a danação de seu povo. Eu faria isso.
Seria minha vingança, minha maldição contra os esnobes Tuatha Dé Danann.
Que o fim deste povo chegue, com o presente que dareis.
Ri por dentro.
Gargalhei por fora. Gritei prantos longos e as estrelas eram minhas unicas testemunhas, achei que estava até mesmo longe da visão de Dagda...
Eu sou Glenn Vaughan e rogo minha praga contra os Tuatha Dé Danann, e rogo para que ao menos as estrelas me indiquem que presente dar-lhe-eis.
Banhei-me de prazer e insanidade ao imaginar a ruina do Povo de Danu
Mais uma vez não dormi, e pela manhã, ainda que fria, a Aurora tocou o horizonte destas terras virgens para meu povo.
Peregrinei em direção das montanhas, logo, a visão já mudava, haviam ali arvores de aparencia seca e ruidosa. Não havia agua, e enquanto caminhava por aquele solo rachado e batido, ao longe ouvi risadas. Gargalhadas funestas.
Em bando elas vieram, a pele pintada, o focinho escuro e sem pelo como se houvesse pêgo sarna ou coisa pior. Eram pequenas, mas rodiavam-me, gargalhavam debilmente enquanto babavam em seus olhares fixos. As praguejei, e como um guerreiro, impus minha vontade, demonstrei ferocidade, mostrei os dentes, fui ameaçador.
Elas partiram, assustadas. Uma delas feridas, assim como eu.
O mar dourado ficara para trás. Agora, havia galhos com os quais poderia fazer uma fogueira. Como sinto falta de meus filhos...
Enquanto olho as chamas arderem , tenho devaneios de meus filhos dançando em torno dela, de minha esposa com pães ainda quente, queijos o fruto da videira.
Sinto falta de tudo isso.
Mais uma vez duvido de Dagda. Será que ele olha por mim, mesmo em terras longínquas? Será que ele olha por mim, ainda que um mortal em uma missão medíocre? Malditos Tuatha Dé Danann. Malditos sejam os Sidhes.
Algo chama minha atenção, olhos brilhantes prescrutam a campina seca, refletindo a dança da fogueira.
Eu grito, rogo praga contra aquele que me quer mal. Digo que os deus caminham ao meu lado, que nada temerei. Exijo sua presença ante a luz fulgaz de minha fogueira.
A observei chegar, enrolado em meu estandarte.
Com um gingado peculiar ela caminhou para perto da fogueira, seus olhos fendados, seu pelo tão dourado quanto as areias desde deserto. Levantei-me diante daquele felino, que encarava-me friamente. No entanto, pouco sentia-me em perigo, apenas a observei chegar. Ela parou diante da fogueira, do outro lado.
Fitou fundo meus pensamentos atravez de meus olhos, e sua voz, feminina e nobre como as dos espiritos de Dannan.
“Aqui, homem, seu deus não alcança os dedos e nem os olhos, aqui está desprotegido. Sua crença e fé não valem de nada nesta savana, no entanto, os ventos disseram-me qual seu proposito tão longe de casa.”
Eu assenti.
“Busca um presente para os espiritos que vivem carnais entre os mortais.”
Mias uma vez eu assenti.
“Também conheço em seu âmago o odio por estes espiritos, por tal motivo, vim dizer-lhe qual presente traria a ruina de tais espiritos.”
Ela caminhou, nobremente, em torno da fogueira e passou perto de mim. Ela era grande, talvez o maior dos felinos que já vi. Pouco menos que os cavalos de minha terra, e enquanto falava, ela parecia crescer e sua voz.... Sua voz soava como melodia.
E ela andou em torno de mim, como numa dança e as chamas pareciam acompanhar seu gingado. Vislumbrei as sombras tremeluzirem e a fuligem ainda fumegante erguia-se em torno dela, como vagalumes no verão.
“Ao norte, junto aos pés da montanha, existe uma cidade de homens, sua pele é escura como o ébano. Dentre eles vive uma mulher, a mais linda desta terra e a princesa. Em quatro noites ela irá tornar-se rainha de seu povo, nos braços do principe de outra tribo, do sul. Sua beleza é tanta que até mesmo a lua curvaria-se diante dela e seus olhos são tão claros quanto as dunas das quais o sul fustiga.”
“Então, se eu pudesse levar esta mulher para dar de presente aos Sidhes, ela traria a ruina dos mesmos?” Indaguei.
“Certamente, ela traria a ruina dos espiritos e traria a liberdade de seu povo.”
Ela deu de ombros para mim, e então, caminhou novamenet de volta a savana, deixando uma ultima palavra.
“Quatro Noites”
Pela manhã, caminhei para o norte, em direção ás montanhas. Estava decidido o suficiente para cumprir minha missão.
Caminhei através da savana, e nenhum animal desta vez ousou olhar para mim. Fui ignorado por eles. Será que aquele espirito fizera algo?
Bebi água, e me alimentei dos animais, cacei improvisando com galhos
E mais uma noite caira sobre mim, como um véu. As estrelas estava brilhantes e mais uma fogueira acendi.
E o espirito visitou-se mais uma vez. Os olhos fendados de felinoz me fitavam ao outro lado da fogueira.
E ela disse, em minha cabeça.
“Nenhum animal desta terra lhe ferirá, no entanto, você terá cinco dias. Pela manhã chegará ao sopé da montanha. A princesa estará na tenda do centro.”
Gostaria de saber o porque ela estava me ajudando. Seria uma bruxa com pele animal? No entanto, ainda era satisfatório. Dagda não podia olhar mais por mim nestas terras, mas ao menos este espírito olhava.
Pela manhã, continuei. E não tardou para encontrar uma junção de uma espécie de cabanas, erguidas com barro e cobertas com um tipo de palha. Vi homens nus deixando as casas, carregando lanças. Suas peles escuras como a noite, pintadas de branco e vermelho, haviam colares em seus pescoços e fitas amarradas, beges, em pernas e braços..
Acompanhei durante um dia todo a cultura daquele povo.
Haviam pouco mais de vinte cabanas. Todas arganizada entre as pedras.
Os homens e mulheres eram magros, porem eram maiores que eu. Eles retornaram com carne de cervo e pela noite, de longe, vi as fogueiras acesas e eles cantavam e dançavam em torno dela. Não acendi minha e aguardei até que a deles estivesse apagada.
E então, tarde da madrugada, na não perfeita escuridão, banhada por estrelas, vi o felino adentrar, segui seus passos. Furtivamente andei por entre as cabanas, haviam, encostadas nelas, lanças. Eu as peguei e por trás de uma das cabanas, o espirito animal desaparecera. Estava tudo silencioso.
Era naquela cabana que roubaria o presente. Aquele que traria o fim dos Tuatha Dé Danann.
Puxei aquela especie de cortina, feita de palha. Estava escuro lá dentro... Teria entrado, se não fosse o grito.
De tras de mim, ouvi um grito e houve agitação. Ouvi uma lança passando por cima da minha cabeça e acertando o chão. Se eu não o fizesse agora, certamente não faria depois. Eu sou um guerreiro. Um guerreiro.
Estava com duas lanças na mão, esquivei-me de um dos homens que estavam mais perto. Cravei voraz a lança em seu peito, chutei o mais próximo, que vinha atras de mim. Cravei a outra lança nele. Uma flecha acertou meu ombro. Gritos. Levantei o corpo de um dos moribundos contra aquele que me flechava. O usei como escudo. Ouvi passos pesados virem até mim, desesperados. Estava agora com outra lança, e a lancei contra a escuridão, ouvi o grito.
As flechas ainda zuniam.
Outra lança, outro grito. Mais uma flecha acertara meu ombro. A senti arder.
Corpos se acumularam em meu caminho enquanto buscava o arqueiro. Não tardou para acha-lo. O enforquei com meus proprios punhos. Mas não antes de ele furar-me com sua adaga de pedra. Maldito. Eles eram rapidos, moviam-se nas sombras, esgueirando-se entre as casas. Não sei quantos deles haviam ali, mas voltei para a cabana. Havia ali uma jovem. Junto dela um guerreiro tão grande quanto um urso. Ao menos, nas sombras, foi o que eu vira. Eu o furei com a adaga primitiva do arqueiro. Soquei, chutei. Apanhei e então, banhado de sangue, de meu inimigo e o meu, talvez, eu apanhei a mão da jovem. Corri por entre as casas até ganhar as planícies. Ela gritou, eu a amarrei. Amarrei seus braços e pernas.
Corri, corri. Ela estava em meus ombros e gemia.
Alcancei a savana que antecedia o deserto do qual viera. E então, começou a aurora dourar tudo á minha volta. Assim como os olhos daquela mulher. Seus cabelos trançados eram longos. Seus labios carnudos e a pele escura, tão lisa e delicada quanto uma ameixa. Em suas orelhas haviam adornos, dourados. Ouro talvez. Em seu pescoço, estavam colares de couro e ossos. Uma pele cobria seu busto, mas não o suficiente para tapar seus seios fartos. Em suas pernas estavam tiras de couro e chocalhos. Certamente de serpente. O restante de seu corpo estava nu e ela era Linda. Por instantes a fitei enquanto, com meu estandarte, limpava minhas feridas, que não eram poucas. Em minhas roupas ainda havia o odre mucho.
Enchi de agua e então, preparei-me para atravessar o deserto mais uma vez.
Dei de beber para a jovem, pedi silêncio e ela gritou. Mais uma vez a amordacei com tiras do meu estandarte, que servira de corda também e serviu para que eu pudesse carregar carne e gravetos.
Desamarrei seus pés, e neles eu fiz um sapato improvisado, com o pano de meu manto vermelho.
Começamos a pisar na areia fofa. E então, novamente eu estava de volta ao mar dourado. O dia passou rapidamente.
E mesmo a noite, no frio gélido, caminhamos e então, quando não suportava mais, paramos, acendi uma fogueira. Dei de comer a mulher, bebemos água.
Ela então parecia mais calma, tentei um diálogo, mas ela certamente não sabia o que eu tinha dito, e eu certamente não entenderia qualquer palavra que ela disesse. Mas já não importava mais. Eu tinha um presente que o Povo de Danu certamente gostaria. E creio que, o plantio deste ano está garantido. Agora, tinha de aguentar e chegar onde estavam meus companheiros.
Não havia sinal daquelas sombras da tribo de onde vinha essa mulher. Isso certamente era reconfortante. Ouvi o som de asas batendo. Vi um carniceiro aproximar-se. E, com olhos fulgazes ela me fitou.
“Você deve partir o quanto antes para suas terras, apartir daqui, não poderei fazer mais nada por você, e nem teu deus poderá guiá-lo.
A voz feminina soou na minha cabeça e então, ela alçou vôo, sumindo no ceu da aurora. A mulher, estava adormecida quando olhei para ela.
Apenas agradeci a aquele espírito. A acordei pouco antes de Bran brilhar.
Pouco antes de partirmos, eu enterrei os gravetos queimados na areia, ao fazer isso, a mulher correu de mim. Ela vira meus ferimentos na perna, mas eu ainda era mais veloz que ela. A segurei.
Aqueles olhos...
Aqueles olhos certamente poderiam enfeitiçar um homem de coração fraco, ou um homem de vontade fraca sucumbiria ao desejo de possuí-la naquelas areias.
Eu tenho um desejo. E eu farei qualquer coisa para vê-lo atendido. E por esta razão, eu jamais profanaria aquela carne. Certamente eles a apreciariam ainda virgem.
A arrastei por um bom trecho.
A caminhada fora árdua e tempestades de areia enfrentamos, noites gélidas e um calor fustigante.
Já pela manhã, da última noite no deserto, pudemos ouvir as batidas do mar. O doce cheiro da maresia impregnava minhas narinas com nostalgia.
Levou pouco mais de meio dia de caminhada para chegarmos á praia. E lá estava minha embarcação. Ancorada.
Descemos pelas dunas de areia até chegar às águas salgadas. A jovem parecia vislumbrada com o mar. Mar que eu conhecia muito bem.
Adentrei ás águas e deixei que aquelas mesmas águas mornas banhassem minhas feridas, que aquela água salgada ajudasse na cicatrização. Que me limpasse do pecado que cometi ao tirar essa mulher de seu povo.
De dentro da água, eu a pude ver. Ela não fugiu, apenas me fitou com seus olhos dourados, como aquele felino na savana.
Certa vez eu ouvira falar de felinos negros com olhos cor de mel, se eles existiam, provavelmente eram inspirados nesta mulher.
Deixei a água, e ela me acompanhou quieta pelas areias ainda banhadas de rubro e cheias de corpos. Carniceiros voaram em bandos quando os enxotei dali. O navio ainda estava no mar. Era reconfortante e os barcos ainda estavam ali na areia.
Pus a jovem nele e o empurrei para o mar. A água balançou o barco e aquilo era prazeroso.
Ouvi alguém no barco gritar e então, cordas foram jogadas.
Estavam todos no convés. À minha espera.
Ordenei que não tocassem na mulher. Avisei que ela era o presente do Povo de Danu.
E os dias seguiram-se...
Aportamos nas minhas terras, finalmente.
Todos nos receberam com alegria e subimos as colinas verdejantes e todos olhavam-na, maravilhados. Aguardamos até a noite. Haveria uma festa pela nossa chegada. E os Tuatha Dé Danann receberia o presente.
Erguemos fogueiras. Prepararam as comidas e vinhos. As tendas estavam armadas e tudo estava devidamente iluminado.
E então, quando a lua estava no centro do céu, todos silenciaram-se, e os Tuatha Dé Danann vieram com mantos brancos, descalços. Á sua volta, silfídies, gnomos e fadas dançavam. E adentraram as tendas, e ás mesas se sentaram. Tiraram seus mantos, revelando rotos belos, divinos. Cabelos lisos, louros, trançados... As peles claras como a lua e olhos tão cheios de vida que certamente a morte de um deles traria a desgraça a todo o mundo. Em sua sorelhas pontudas estavam pendurados adornos de cristais, ouro e prata. Eram considerados Deuses entre mortais. Comeram e beberam, dançaram em torno da fogueira com nosso povo e enfim, olharam para seu presente, mantido exatamente da forma que viera.
Um deles advertiu.
“Esta mulher trará desgraça ao nosso povo”
Mas seu Rei, encantou-se instantaneamente pela beleza rara da jovem. E então, a desposou na frente de todos. Possuindo-a ao som de liras em cima da mesa.
Maravilhado, ele disse que concederia anos e anos de comida farta. Frutos e Hortaliças. Seriam tempos gloriosos para o plantio.
E eu ri, ri por dentro.
Minha missão fora cumprida.



E os anos se passaram, muitos deles. Mas antes que minha vida fosse ceifada e levada para o outro lado. Pude contemplar a queda deles, e consequentemente a queda de minha tribo. Pois do mar, o povo de cor ébano veio. A fim de buscar a princesa. O rei do povo deles esperou anos até que pudesse vir. Embora tenha encontrado a morte no fio da espada de nosso do Rei das Fadas, ele a contemplou, por uma ultima vez antes que sua coroa caísse banhada em rubro.
Ele a viu carregando uma filha. Ainda mais linda que qualquer Mortal ou Deus.
Após o embate, o Povo de Danu partiu para o outro mundo. Deixando-nos na miséria.
Não me culpo... Hoje, vejo tudo isso de outra maneira.
Meu povo perdeu todas as riquezas para os homens sombra. E, embora esteja aqui, como um velho louco, ainda lembro com perfeição dos tempos em que os Deuses caminhavam entre nós. E agora, eu vejo a feiticeira deles. Do povo Ébano, vejo seus olhos dourados e na cabeça, uma coroa. Ouço sua voz. Uma ultima vez, antes de fechar os olhos para sempre.
“Obrigada.”

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aranae

Boa Noite ( Tarde, ou Manhã)

Hoje, admito ter sido um dia cansativo. Mas não é disso que venho falar.
Havia alguns dias, eu havia pensado num conto sobre uma Aranha, em busca de Vingança.

Arane foi criado mais por um capricho, é algo rascunhado, mal revisado e um tanto infantil. Mas eu até que gosto dele. Pela idéia selvagem que me passa pela cabeça enquanto penso nele, na Aranha e na Vespa


Bom, chega de falar.
Boa Leitura.


Aranae



Certa de que terá uma caça farta, a Vespa voa habilmente por entre os juncos que beiram o lago, pousando eventualmente, perscrutando com seus enormes olhos cada movimento no solo.
Não tarda.
Não tarda e ela encontra sua presa, uma pobre Aranha, esta que já estava praticamente adentrando sua toca, um buraco na encosta do lago, escondido em meio ao mato úmido.
A vespa fora rápida, desferindo a ferroada fatal nas costas da aranha, que teve apenas tempo de adentrar a toca e então, cair em espasmos devido ao terrível e eficaz veneno. Habilidosa, a vespa a puxou de dentro do buraco...
A arrastou por entre as ervas daninhas até sua toca, do outro lado do lago.
Um ato natural. Lei da caça.
No entanto, não fora isso que pensara as pobres e indefesas aranhas, filhotes daquela que sucumbiu bem diante de seus milhares de olhos. O ódio latente, vindo delas, jurou vingança. Porém, apenas uma das pequeninas tivera coragem de abandonar a toca, deixando seus irmãos para trás, em busca de algo que pudesse salvar sua vida e de seus irmãos da terrível vespa.
Ele caminhou por entre os juncos do pântano e adentro o bosque.
Seu espírito forte e determinado fizera com que sobrevivesse há pássaros vorazes, centopéias terríveis e a adversidade climática daquela que, para humanos era apenas uma reserva pequena, mas que para ela, era uma gigantesca floresta. Dias de chuva e sol fizeram de sua viagem um inferno.
Sua caminhada o levou até um lugar, onde havia barrancos que levavam um pequeno lago, que descia por um córrego... A margem deste, ele encontrou uma pequena aranha, e esta o recebeu em sua toca, cuja qual mantinha uma porta de seda. Sua toca era funda e cheia de entradas aqui e ali. Com esta aranha, ela aprendeu a cavar mais fundo e tecer uma teia fina, mas resistente, e deixa-la como porta. Isto seria útil contra a Vespa.
Ela, após ter aprendido com a aranha do córrego, partiu para mais adentro do bosque. Entre uma arvore e outra, ela conheceu outra aranha, ela saltava de uma arvore a outra. Com esta ela aprendeu a saltar longe e rapidamente. Com outra, ela aprendeu a lutar, armando as patas da frente.
Aprendeu a tecer a teia mais forte e resistente que pode conceder, e então, após vários dias fora da toca, ela retornou.
Fora frustrante ver que sua família havia partido e seus muitos irmãos já não mais estariam ali para partilhar dos conhecimentos que ela adquiriu.
E agora, o desejo de vingança contra a vespa ainda era maior, e então, cavou sua própria toca, transformando num labirinto. Fechou algumas entradas com uma seda fortíssima, concebeu uma porta bela e resistente. Iria fazer de sua morada uma armadilha. Satisfeita ela se fora para o outro lado do lago, em busca de seu algoz. Faria dela seu alimento.
Na manhã do dia seguinte, ela já circundava o lago pelo outro lado, caminhando pela encosta, sorrateira e furtiva.
Ela encontrou outras tocas, as fitou, estavam vazias. E por alguns dias ela perscrutou a região, até ouvir o terrível zumbido.
Encontrou a Vespa, negra e tão grande quanto a Aranha arrastando outra semelhante, ainda viva para seu covil. Ela a seguiu, e então, aguardou que ela estivesse satisfeita e enfim, mais uma vez, faminta para uma nova caça. Em área aberta, ao céu a vista sabia que não teria chances de uma luta. Vespas eram cruéis, vorazes, astutas e rápidas. E ela se deixou ver próxima a toca, e então, partiu aos saltos, o mais rápido que pôde, fazendo suas patas pularem e correrem por entre juncos e ervas daninhas no solo ruidoso e úmido.
A Aranha fez o máximo que poderia, evitando as investidas aéreas da caçadora. Mas, ela ria por dentro, crente de que ela cairia na sua armadilha de teia.
Fora algumas horas rápidas, e de tempo em tempo, a vespa sumia de sua vista, alçando vôo e depois dando rasantes em ataques letais e quase certeiros. E muitos outros animais e insetos viram o embate se arrastar pela beira do lago.

A toca estava aberta, pronta para que a Aranha adentrasse, e ela o fez, correndo pelos corredores escuros. Ela podia ouvir a vespa atrás de si, mas aqui dentro ela não poderia voar e nem usar seu ferrão.
A aranha estava se garantindo nisso.
Lá dentro, após fazer com que a vespa se perdesse, ela voltara para a entrada e então, fechara a porta. Caso ela não sobreviva, certamente a vespa também não sairia dali. E para garantir, ela encobriu tudo com a teia, vedando a porta.
Agora ela iria decidir para sempre o que faria. A encontrou nos corredores, ergueu as patas da frente, mostrando as presas que pingava o veneno peçonhento. As duas digladiaram e enfim, a aranha cravou o ferrão na vespa e a assistiu morrer. A empreitada lhe custou uma pata, e dois olhos furados. Mas a doce refeição da vingança lhe caiu muito bem. Por fim, após dias e dias preparando sua vingança, mal dera conta que já era adulta, e que uma vida havia se passado. E o fim fora vazio, doloroso e solitário, não havia ninguém ali para comemorar junto com ela em cima dos restos ocos da vespa.
Se houvesse lagrima, ela as derramaria. Mas já estava feito, ela havia aprendido muito, dera a vida numa vingança. Triste, ela ficou ali, quieta em sua toca. Para sempre, era o que ela imaginava.
E os dias se passaram, e talvez anos. Ela teve filhos, alimentou-se a beira do lago, sempre olhando para o céu, esperando o zunido peculiar surgir novamente. Ela sabia que outras viriam.
E não tardou para que um filho da vespa viesse para a vingança, e a mesma ocorreu, e a aranha não negou o fim. Era justo...
E um de seus filhos, triste com sua morte, partiu para a floresta...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Um Blog

Hey!
Enfim fiz um blog ( apesar de estranho, ainda estou apredendo a lidar com ele).
Antes este blog estava ás moscas.E agora espero que esteja ás pessoas. Mas fico imaginando, sobre o que falarei neste aqui?
Alguns amigos e conhecidos têm blogs, embora quase nunca os visito, sinceramente, acho bobagem... Mas, no entanto, tive vontade de ativar o meu, apés 3 anos sem uso para merda nenhuma, e aqui, ao contrario dos sites de relacionamentos, acho que posso falar o um pouco de mim de maneira que inguem julgue... ( não que eu ligue para isso)
senti a necessidade de um blog, bem, para desabafar, falar dos meus dias. falar de minhas vontades, anseios, desejos e quem sabe, porque não falar de Devaneios.
Alias, uma palavra que vem a minha mente com muita frequencia ultimamente.

seja devaneio uma bebida, Uma Ekrad, Um sentimento (talvez), Uma simples palavra ou uma passagem do Estado Mental.
Bom, para inalgurar este Blog, (não que alguem venha ver isso) Talvez poderiamos falar sobre o Devaneio que tenho tido, o ultimo, não pouco frequente.
Um sonho, uma ideia...
Enfim.







"Salivas trocadas, doces como nuvens de açucar, um doce devaneio no sonhar. Uma situação de heroísmo, uma cena de afeto, uma paixão descontrolada. Entre pedras e agua. Uma ideia. Um devaneio. Fogo que arde a pele, ainda que a milhares de anos luz de distancia. Uma estrela que cai. Não, não é uma estrela, são olhos coloridos, brilhantes como peixinhos dourados do aquario. Não são estrelas, são ...O que são? Saliva, Labios, Chamas... Um desejo não atendido, um devaneio que ficará para sempre ás escondidas. Nnnca revelado. Um desejo. Desejo...desejo..."



Bem Vindo ao Entropia e Devaneios.