sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dark Dreams Chronicles - Reinos de Meia Noite

Olá, bom, estou aqui para divulgar a introdução de Dark Dream Chronicles
Espero que gostem... Este texto é postado da mesma maneira crua que os outros, no qual a ideia é colocada da maneira que me veio a cabeça.
Este conto é uma Aventura de RPg adaptada para um romance, é um tanto longo, triste, divertido e com bastante ação e terror.


Enfim...
Vamos ao que interessa, Bem Vindos a Kademo, no alto da Serra Vermelha. Bem vindos ao Sonho Escuro e aos Reinos da Meia Noite.












Introdução.




Kademo
Dois carros subiam freneticamente a serra que ligava Anasty á cidade de Kademo, sendo Kademo a pequena cidade no topo da montanha, ao menos a primeira das cinco cidades que localizavam-se na Serra Vermelha. A estrada com curvas sinuosas e a falta de manutenção no asfalto deram o nome de Serra Vermelha ao local devido aos intermináveis acidentes que ocorriam ali.

O carro preto e de vidros escuros fazia curvas perigosas em alta velocidade e seu controlador, um homem afoito de cabelos negros, olhava atentamente para os retrovisores fitando desesperado a luz do carro de trás que o perseguia.
Ambos não diminuíram a velocidade ao passar pelas placas de aviso de obras. Logo cones eram avistados com pequenas lanternas acesas e os carros passaram jogando lama nas placas e fazendo os cones balançarem por conta do vácuo de cento e quarenta quilômetros por hora.
As árvores e as sombras estranhas regadas ao vento gélido e úmido fitaram os carros passarem pela ponte em manutenção e avançarem sem nem ao menos usarem o freio na curva a seguir. E então, o carro da frente adentrou a floresta.
Impossibilitado de manter o controle, o homem, aflito, avançou com o carro floresta adentro, evitando as arvores e então alcançou o asfalto e a luz atrás de si havia desaparecido e sua ultima olhada para o retrovisor foi um erro do qual se lamentou no dia seguinte...



A Floresta de Kademo era iluminada pela luz da lua cheia. Os fachos luminosos, pratas e azulados adentravam por entre frestas das folhas e galhos, iluminando parcialmente as folhas secas e ervas daninhas que brotavam no solo fértil.
A floresta margeava praticamente toda a rodovia serrana que vinha de Anasty. Também, em certa parte mantinha alguns comércios, como um pequeno restaurante, já bem próximo de Kademo entre outros lugares.
Mas a Floresta de Kademo mantinha segredos dos quais as pessoas das grandes cidades jamais sonhariam ser verdade. E era nisso que Sieg pensava enquanto vestia sua roupa olhando pela janela de sua cabana em meio a floresta, beirando a rodovia. Do Lado de fora ele via suas esculturas de madeira banhadas pela lua. Calçou seu coturno surrado logo depois de por a calça jeans rasgada, em seguia vestiu um sobretudo preto e já sem manga e sem camisa por baixo. Tirou o cabelo ruivo do rosto e fora até a geladeira.
Ao abri-la ele ouviu o som de carro vindo da floresta. Cauteloso, ele fechou a geladeira, deixando a casa no escuro e correu até a janela dos fundos, puxando a grossa cortina vinho de lado.
E para sua surpresa, do meio das arvores vinha a luz de faróis. Sieg correu para a porta, seja lá quem fosse poderia estragar as arvores ou causar um acidente terrível. Ou podia ser...
Ele abriu a porta e correu para a floresta, saltando a cerca de madeira e se prostrando atrás de uma arvore, onde poderia ver melhor quem era o individuo.
Então, houvera algo que chamou sua atenção. Sieg tinha certeza do que tinha visto. Havia claramente a figura de alguém na floresta, alguém mais a passos livres em meio ás folhas secas e caminhando diretamente em direção ao carro, embora sua boa visão o impedisse de ver claramente quem era a pessoa entre as arvores. E então, enquanto sua atenção estava voltada para a estranha figura, o carro colidiu com uma arvore e tudo silenciou. Ele vira a figura indo diretamente em direção ao carro e um rápido brilho do que poderia ser uma faca. Sieg gritou e correu em direção ao carro e num piscar de olhos entre uma arvore e outra, a figura desapareceu num silencio mórbido.
O rapaz alto e ruivo alcançou o carro, olhando atentamente para todos os lados. Havia ali um homem com a cabeça ferida, desacordado.
Sieg verificou seu pulso, estava fraco. Olhou o porta-luvas rapidamente em busca de algo útil, havia ali uma pistola e uma pasta. Sieg guardou a arma nos bolsos internos do sobretudo e tirou o rapaz do carro, deitando-o no chão. Procurou por documentos e então vira o nome do cidadão. Alford Grey, trinta anos.
Rapidamente Sieg procurou por um celular no carro e ao encontrá-lo ligou para a emergência. Ficou ali com o rapaz até a ambulância chegar. O jovem escultor poderia ter negado, mas após refletir um pouco, e para evitar o estresse de responder a perguntas para a policia, resolveu acompanhar o homem até o hospital, que ficava na entrada da cidade.
Friamente ele analisou o que tinha na carteira do homem. Havia ali documentos, cartões de credito e nada de mais, e sozinho ali na ambulância, notou á luz um leve volume do paletó escuro do homem. E ao verificar, havia ali um envelope negro e uma estranha vibração emanava dele...




O som da floresta se incendeia e ecoa, fazendo pássaros voarem e animais tremerem. Gritos silenciosamente hediondos se propagam por todos os lugares e apenas pessoas especiais são capazes de ouvir.
E Lavie Cross escuta, saltando da cama e olhando friamente para a janela com grossas cortinas lilás, era noite, finalmente era noite.
A menina que aparentava ter sete anos vestiu-se com uma blusinha de cor quente amarelada, vestiu sua saia rodada verde, e calçou sua bota preta logo após por sua meia colorida que cobria até o joelho. Pegou sua bolsa, onde carregava uma pequena tesoura de corte de papel, uma caixa lápis de cor o celular novo dado pelo pai entre outras coisas que ela adorava, verificou se estava tudo dentro.
Correu e escancarou a porta de seu quarto e como um vulto passou pelas empregadas, saltando os degraus da escadaria e gritando o nome da governanta;
- Anna! – ela passou pela cozinha e voltou para o hall, procurando pela mulher e gritando seu nome.
Uma das empregadas adiantou-se para a menina.
- Anna está na garagem, o motorista irá leva-la para ver o sobrinho no hospital.
- Não vale! – disse a menina indignada. – Papai não está em casa e agora a Anna também sai...
Lavie correu em direção á porta da frente e atravessou parte do jardim saltando as plantas até chegar a garagem.
Anna estava entrando na Mercedes preta e o motorista já se encaminhava para o volante.
- Me espera – gritou a menina e Ana baixou o vidro do carro, voltando-se para a infante.
- Nem pensar srta. Lavie, seu pai ficaria muito furioso se soubesse que eu a tirei de casa sem que ele soubesse. Além do mais vou até o hospital, não é um lugar agradável.
Para Lavie, Anna era o que ela tinha mais próxima de mãe, ás vezes se via fantasiando como seria se Kaien, seu pai, ficasse com a Anna. Mas Kaien, apesar de dar tudo para menina, era um pai rígido e serio e suas ordens deviam ser acatadas a qualquer custo. Lavie não deve sair sem o consentimento dele, jamais.
Mas mesmo a Anna ficava com pena da menina e quase sempre cedia aos seus pedidos, e quase sempre saia escondido com ela.
Bastou a jovem choramingar um pouco mais e Anna já estava destrancando a porta de trás e ajudando a menina entrar.
- Vai ter de se comportar, ouviu bem?
A menina fez um gesto afirmativo com a cabeça e então pegou de sua bolsa o celular que seu pai dera.
- O que vai fazer? – perguntou a governanta.
- Ligar para o Papai...





É fato que Kademo é uma cidade velha, com quase duzentos anos e desde então prosperou muito, de um povoado simples de colonos surgira uma cidade com alguns prédios. Kademo começou a se desenvolver do centro para as beiras. Centro que é agora uma praça com um prédio histórico, aberta de dia para os visitantes.
A zona urbana da cidade mantém alguns becos decrépitos, lugares sombrios e esgotos nojentos e grandes. Apesar de manter-se no topo da montanha, dividindo o espaço com mais quatro cidade, Kademo mantém atualmente cerca de oitenta mil habitantes. É uma cidade prosperando independentemente de qualquer estado.
Mantendo variados estabelecimentos comerciais que abastasse toda a cidade e ás vezes cidades vizinhas no topo da Serra Vermelha.
E entre as pessoas importantes e conhecidas de Kademo está Eleonor uma mecânica excêntrica. Fascinada pelo steampunk e disposta a criar qualquer coisa que sua imaginação mecânica puder conceber. Prova disso é seu feito, um dos quais mais se orgulha, um carro movido a vapor, feito de sucata. Às vezes é possível vê-la, sempre a noite, com o carro, barulhento e fedorento, exalando fumaça pelas ruas.
Muitas vezes ela faz consertos nos carros da cidade, mantendo um trabalho noturno de emergência e ao mesmo tempo discreto.
Agora era noite na cidade velha e as luzes de postes, prédios e casas estavam acesas para criar um falso dia, o ambiente maravilhoso para Eleonore começar seu turno. Turno do qual ela começa ajustando o vestido em si mesma, pondo uma meia arrastão e sapatinhos de leve saltos.
Penteou os cabelos cacheados e ruivos, fizera uma leve maquiagem e então, antes de sair, pôs na cabeça uma cartola.
E só havia um lugar no qual poderia conseguir seu café da manhã antes de começar a lidar com os problemas noturnos. Tinha de se alimentar antes de se infectar com a dor lancinante da falta e da culpa e da lua cheia. Para apaziguar sua dor de cada noite em que se olha no espelho e lembra dos uivos em Londres.
E só havia um lugar onde ela poderia pegar seu alimento sem causar problemas, a vitae que a alimenta a cada noite, que deixa as veias dos mortais; O Hospital.

A noite em Kademo sem duvidas pertence aos predadores.



Dark Dream Chronicles
Os Reinos de Meia-Noite
Introdução - Fim

Eis que evolto....

Bom Pessoal, desculpe a Demora... HEHEHE

Mas enfim, venho repassar as boas e para dizer por onde andei.
Muito aconteceu desde a ultima postagem ( fas tempo) mas vou tentar aos poucos manter uma certa... frequencia por aqui.
Enfim, para repassar as boas...
Tenho ficado focado no novo Deviant art que fiz.
http://www.macroproject.deviantart.com/
Aí tem artes pintadas para a HQ de Karina, desenhos de Samuel Lisboa, ilustrações... Tem sido gostoso voltar a pintar novamente.
Também me ocupei um pouco estressado com o Vestibular, enfim.... PASSEI!
Educação Artistica, começo ano que vem, mas tenho que ir pagando agora...T,T'
Também, para completar, voltarei a dar aulas de desenho, e entre tudo isso to tentando arrumar tempo para escrever. Estou empacado em variados contos. Seja um que fala sobre imortalidade ou um que fale fadas... enfim.. VARIOS de terror com apartamentos de arvores sombrias.
Enfim.
Mas por hora tenho algo que gostaria de postar.
Chama-se Dark Dreams Chronicles - Reinos da Meia Noite.
segue uma linha parecida com Zênite, de terror fantastico. Quem sabe ainda hoje eu não começe a postar.
Mas eu tenho um carinho muito grande por este conto, pois ele nada mais é que uma Aventura de RPG que comecei a romancear... quem sabe não dá certo?
Bom.. agora tenho que arrumar fundos do inferno para poder pagar a faculdade, por a cabeça no lugar para estudar, escrever e pintar ( valendo money kkk)
Até a proxima postagem.
^^
Abrçs a todos vocês.