sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Caindo pelas Cores

Bom... Antes decomeçar o estranho poema que me pus a escrever ( mundando um pouquinho a temática, mas n deixa de ser um conto, ok?) estou aqui para dizer um pouco de como tem sido minha vida desde a ultima postagem... Pois bem...

Bom, as aulas tem sido maravilhosas, claro, também assustadoras. Tenho tido um pouco de dificuldade em me concentrar nas aulas. Talvez seja o cansaço, o trabalho tem sido stressante também. Mas devo admitir que tudo está sendo novo e interessante. Me dei bem com alguns professores, outros creio que terei problemas. As zueiras dentro do onibus tem sido fantasticas, sem contar as merdas que falo em sala de aula.
Mas a cada aula vejo o quanto quero exercer a função que escolhi. Creio que dar aula será uma realização, talvez. Tenho tantos projetos... tantos...
Conheci também alguns colegas de classe que são legais, loucos e talentosos. São, sem duvida muito bom no que fazem. N sei se serei amigo de todos, mas creio que isso é uma coisa natural, destes tenho certeza de ao menos 2 amigos de verdade tirarei.

Ah, sem contar as mulheres... LINDAs.. kkkkkkkk

Enfim...
Ah, vamos ao conto vai...
uhm.. o que dizer dele... Acho que foi um momento fulgaz enquanto eu estava estudando para a diciplina "Oficinas e Vivências Pedagógicas"... N sei se é profundo como imaginei, tampouco n sei se compartilharão o mesmo sentimento de tristeza q eu tive ao imaginar Aliane... Mããããããssss, no conteúdo geral, além de ser um rascunho apenas do que um dia poderia virar um bom conto, ou não, não é uma historia tão fantastica quanto costumo escrever, creio que é apenas uma citação de uma vida.

chega de bla bla neh. Vamos ao que interessa. XD
Boa Leitura pessoal!



Caindo pelas Cores
Por Douglas Reverie





Pobre era Aliane, tão jovem e já jogada as traças, ratos e baratas.
Vivia num mundo cinza, triste e medonho.
Altas Torres sombreavam os becos, lúgubres e tristonhos.
Ah! Pobre dela que não tem o que comer solitária a caminhar.


Suja eram suas roupas, um velho vestido maltrapilho.
Sua pele branca, agora é apenas papel cinzento.
Caindo na sarjeta e molhando-se com a chuva.
A água a leva pelos bueiros negros.

Mas Aliane tinha um sonho,
Era tão simples, tão certo, tão fácil...
As nuvens apagadas encobriam o céu azul,
E a fumaça escura bruxuleava céu acima.

Um Sonho Simples...

Assim, antes de mais uma noite fria cobri-la como um velho lençol,
Aliane fechou os olhos e sonhou o mundo colorido.
Misturas abstratas de cores fugazes.
Não havia luz ou sombra.

Era a queda pelas cores.
Cor tinha gosto,
Cor tinha som,
Cor tinha cheiro.

No sonho de Aliane as cores eram palpáveis,
Eram macias e ásperas,
Eram lisas e rígidas.
E acima de tudo, eram Risonhas.

Aliane acordou então, no frio se juntou com o papelão.
Agora tudo escuro, em seu sonho era diferente.
Ela era feliz com suas cores.
E a tristeza reinava mais uma vez.

Assim ela se levantou, carregando consigo apenas doze anos de amargura;
Só podia aguardar mais uma vez uma outra pessoa.
A espera de moedas, ela prostrou-se junto ao sinal;
Assim, com alguns trocados, ela poderia em fim voltar a sua queda colorida e feliz.

Assim, poderia comprar do pó mágico.
Da pedra do Rei.
Da bebida divina.
Até o dia em que nunca mais deixaria o mundo colorido para trás.

Pobre era Aliane, que não tinha a quem amar...